Foto: Arquivo Pessoal
A aposentada Matilde Querubin, 80 anos, nasceu em São
Gabriel, onde morou com os pais, Anaurelina Figueiredo Querubin e Diogo Querubin,
falecidos, e com os irmãos Elizabete e Genês Querubin até, aproximadamente, os 7 anos.
Com a perda da mãe ainda
na infância, Matilde se mudou com a família para Santa Maria. No Coração do Rio Grande, ela e Genês foram criados por Therezinha Ramos de Silveira, a quem Diogo prestava serviços gerais e de caseiro.
Ao longo da vida, Matilde dedicou-se
à mãe de criação, com que morou até 2013, quando Therezinha faleceu.
Solteira, ela ajudou a criar os filhos de
Therezinha, Céres e Nilson Ramos Silveira, e as netas Renata, Mariáh e Fernanda.
De acordo com Céres, Tidi, como Matilde era chamada por amigos e familiares, mantinha ótima relação com os familiares adotivos e biológicos. Ela adorava estar com a cunhada, Maria Querubin, e com os sobrinhos Márcia, Maristela e Roberto. Para Céres, Tidi era uma segunda mãe.
- Ela foi a fortaleza da nossa família.
Um anjo. Muito equilibrada e sensata, era nossa conselheira. Tidi não era falante. Dizia que não era de sorrir, mas sempre tinha uma palavra amiga - diz Céres.
Céres lembra que, como passatempo,
Matilde fazia diversos cursos. Há anos, dedicava-se a pintura, culinária, tapeçaria e também atuava como cabeleireira:
- A principal motivação
dela para frequentar os cursos era a oportunidade de se reunir com as amigas. Tidi amava cozinhar. Nossos amigos e vizinhos amavam os pratos que ela preparava, sempre com muito carinho.
Desde o falecimento de
Therezinha, Matilde morava com Céres e Fernanda, que também guarda momentos maravilhosos de alguém que foi exemplo para ela.
- Tidi foi a melhor pessoa que conheci. Por ser forte e generosa, tornou-se
referência para todos que tiveram o privilégio de crescer perto dela. Resiliente, sabia dar a volta por cima diante dos problemas e levantar o astral dos outros - comenta Fernanda, 27 anos, que é servidora pública.
Para a sobrinha Márcia Querubin, fica a saudade de uma tia atenciosa e que tinha a generosidade como estilo de vida.
- Uma tia não nos gera, mas zela e
olha por nós como uma mãe. Preocupada e atenciosa com o irmão, cunhada e sobrinhos, ela foi presença constante em todas as nossas fases. Sempre seremos gratos à nossa tia amada - fala Márcia.
Em 1º de maio, Matilde Querubin
morreu devido a complicações depois de uma cirurgia no joelho, as quais evoluíram para infecção generalizada. Ela foi sepultada no dia seguinte, no Cemitério
Ecumênico Municipal de Santa Maria.
FALECIMENTOS EM SANTA MARIA E NA REGIÃO
Funerária Cauzzo
4/5
Uilson Renato Taschetto, aos 60 anos, sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal
5/5
Samuel Sueli Prevedello Osmari, aos 75 anos, sepultado no Cemitério de Vila Cruz, em Nova Palma
8/5
Osmar Scheffer, aos 76 anos, sepultado na Sociedade Cemitério São José
13/5
Virginia Guidolin Guinot, aos 101 anos, sepultada Cemitério Ecumênico Municipal
17/5
Cezar Marques Santiago, aos 83 anos, sepultado no Crematório Dom José, em Santa Rosa
18/5
Circe Fernandes da Silva, aos 95 anos, sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal